sexta-feira, 28 de novembro de 2008




Sociologia, arte e tecnociência

Rodolfo Eduardo Scachetti e Rosana Horio Monteiro (orgs.)


A proposta deste dossiê é a de reunir trabalhos que trafeguem por áreas fronteiriças, produzindo conhecimentos que se cruzem de algum modo e alimentem a tríade “sociologia, arte e tecnociência”.

O objetivo central é divulgar produções de sociólogos, artistas e cientistas que tratem de experiências diversas em arte contemporânea, como performances, instalações, produções visuais, de vídeo, prototípicas, esculturais, notadamente vinculadas à tecnociência.

A expectativa é de que tais proposições dialoguem de modo a revelar um pouco como os artistas, posicionados privilegiadamente em uma atividade que se constrói justamente como um combate aos limites que fundamentam toda linguagem, têm “processado” o estado da arte das ciências e das tecnologias de ponta.

Interessa, aqui, questionar como a arte contemporânea se apropria dos artefatos atuais e virtuais produzidos pela tecnociência e, em contrapartida, como esta também se apropria da dinâmica da criação de formas, própria à arte, para fazer avançar seus objetivos.


DATA LIMITE PARA ENVIO DE TEXTOS:
10 de março de 2009
Mais informações: srodolfo@uol.com.br

segunda-feira, 13 de outubro de 2008


Memorias de la represión en América Latina

Valentina Salvi (org.)

A pesar de los intentos de negar y borrar la magnitud de los crímenes cometidos, la principal consecuencia de las dictaduras militares latinoamericanas fue paradójicamente la activación de la memoria colectiva. Por una parte, la importancia que la memoria ha adquirido en la espacio social se expresa no sólo en el surgimiento de un nuevo actor social enrolado en la defensa de los Derechos humanos, en el fortalecimiento de los debates en torno a las causas y responsabilidades por la violencia represiva o en la demanda de juicio y castigo a los culpables, sino también en la institucionalización del recuerdo por parte del Estado –a través de monumentos, museos, memoriales y archivos-, en el fortalecimiento de un campo de producción artística e intelectual o en el cada vez mas influyente papel de la educación y de los medios de comunicación en la transmisión de la memoria o del olvido.

Por otra parte, la memoria colectiva sobre las dictaduras se inserta en un marco de recuperación que, anclado en el presente, involucra a varios actores sociales, quienes se entreveran, a su vez, en luchas y disputas por los sentidos y representaciones sobre el pasado reciente. El Estado, las víctimas, los organismos de Derechos Humanos, las Fuerzas Armadas, la justicia nacional e internacional, los medios de comunicación, los intelectuales y artistas, las organizaciones armadas y sus militantes, los partidos políticos y la sociedad civil componen esta trama compleja de actores sociales, cuyas disputas se despliegan en diversos ámbitos de la vida social: la política, la cultura, el derecho, la historia, la familia, la ideología y la biografía personal.

Desde una perspectiva que permita comparar diferentes experiencias nacionales, este dossier se propone abordar la problemática de las memorias de la represión en América Latina a partir de diversas miradas disciplinarias – historia, ciencia política, sociología, antropología-. Lo que puede incluir también una reflexión sobre los principales problemas metodológicos e epistemológicos que se presentan en el estudio del pasado reciente a la hora de desarrollar la práctica investigativa y la producción de conocimiento.

La fecha límite para la presentación de artículos es el 20 de diciembre y tienen que ser enviados a chamadamemoria@yahoo.com.ar
Normas de Publicação:

domingo, 12 de outubro de 2008

CHAMADA DE ARTIGOS - DOSSIÊ “ESQUERDAS E CULTURA”

Rodrigo Czajka e Marcelo Ridenti (organizadores)


As esquerdas como objeto de estudo e pesquisa têm sua relevância, sobretudo nas Ciências Sociais, Sociologia e História. A partir do enfoque da oposição política, da organização partidária ou da articulação de movimentos sociais, as esquerdas, de um modo geral, são representadas como agentes importantes na transformação do cenário político internacional durante todo século XX. Importância constatada tanto no seu protagonismo quanto no seu antagonismo, derivados dos conflitos de ordem ideológica que, via de regra, compuseram sua identidade social.

Entretanto, outras faces não menos importantes dessa representação, aos poucos, vêm ganhando contornos mais densos: a relação das organizações de esquerda com a cultura, e também a ação de artistas e intelectuais que têm afinidades com as esquerdas, sejam ou não militantes. Pesquisas que vêm se debruçando não apenas sobre a associação funcional entre cultura e política, mas que procuram entender a dinâmica da inserção nos espaços de produção cultural das esquerdas – e do seu temário correspondente –, bem como a atuação de intelectuais e artistas identificados com elas. Isto é, como determinadas organizações, instituições e entidades vinculadas às esquerdas políticas representam a si mesmas nos circuitos artísticos e culturais, e como se dá a identificação individual ou coletiva com elas.

Isso, evidentemente, implica na consideração detalhada de práticas, manifestos, obras, intervenções públicas de intelectuais e artistas que buscam representar seus ideais políticos por meio do vetor cultural (mercado, mecenato, políticas culturais, instituições etc.) e que ao mesmo tempo modificam a própria estrutura de produção e circulação cultural.

A problemática da (des)organização e produção da cultura, além do papel de artistas e intelectuais de esquerda nos circuitos culturais, seja no exercício do poder ou na oposição, são temas centrais neste dossiê “Esquerdas e cultura”, com intuito de reunir contribuições de docentes e pesquisadores envolvidos com este tema.

A data limite para envio dos artigos é 20 de dezembro de 2008. Estes devem ser encaminhados a Rodrigo Czajka, através do e-mail rodrigoczajka@yahoo.com.br.
Ver "Normas de Publicação":

terça-feira, 4 de março de 2008




NORMAS DE PUBLICAÇÃO

A Revista TEMÁTICAS publica trabalhos originais de alunos, professores e pesquisadores em Ciências Sociais, na forma de artigos, resenhas, entrevistas, comunicações e traduções.

Só serão aceitas resenhas de livros que tenham sido publicados no Brasil, nos dois últimos anos, e no exterior, nos quatro últimos anos.

Prioritariamente, os trabalhos devem ser redigidos em português ou espanhol.

O Resumo e as Palavras-chave que precedem o texto, escritos no idioma do artigo, e os que sucedem o texto, em inglês (Abstract/Keywords).

É permitida a reprodução parcial ou total dos trabalhos da Revista TEMÁTICAS em outras publicações ou sua tradução para outro idioma, desde que citada a fonte original.

A publicação de artigos não é autorizada aos membros do Conselho Editorial da Revista TEMÁTICAS.

PREPARAÇÃO DE ORIGINAIS

Apresentação

Os artigos devem ser apresentados em CD e acompanhados de três cópias impressas, fiéis ao CD, sendo duas cópias sem o nome do autor do texto, em Word 6.0 ou superior, não devendo exceder 12.000 palavras.

Estrutura do artigo

Folha de rosto:

Título;
Autor(es) (por extenso e apenas o sobrenome em maiúscula);
Programa e área aos quais está(ão) vinculado(s);
Vínculo institucional;
Endereço residencial e telefone para contato.

No corpo do texto:

Título;
Resumo (com máximo de 200 palavras);
Palavras-chave (com até 7 palavras tiradas do Thesaurus da área, quando houver);
Texto;
Abstract e Keywords (versão para o inglês do Resumo e Palavras-chave);
Referências Bibliográficas (trabalhos citados no texto);
Bibliografia (indicar obras consultadas ou recomendadas, não referenciadas no texto, se houver).

Referências Bibliográficas

Devem ser dispostas em ordem alfabética pelo sobrenome do primeiro autor e seguir a NBR 6023 da ABNT.

Abreviaturas

Os títulos de periódicos deverão ser abreviados conforme o Current Contents.

Exemplos:

• Livros e outras monografias:
FIGUEIREDO, A.C., FIGUEIREDO, M. O plebiscito e as formas de governo. 2ª. ed. São Paulo: Brasiliense, 1993, 98 p.
• Capítulos de livros:
JOHNSON, W. Palavras e não palavras. In: STEINBERG, C.S. Meios de comunicação de massa. São Paulo: Cultrix, 1972, p.47-66.
• Dissertações e teses:
BITENCOURT, C.M.F. Pátria, Civilização e Trabalho. O ensino nas escolas paulistas (1917-1939). São Paulo, 1988. Dissertação (Mestrado em História) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo.
• Artigos de periódicos:
LESSA, S. Lukács: Trabalho, objetivação, alienação. Trans/Form/Ação, São Paulo, v.15, p.39-51, 1992.

Citação no texto

O autor deve ser citado entre parênteses pelo sobrenome, separado por vírgula da data de publicação (Torres, 1978).

Se o nome do autor estiver citado no texto, indica-se apenas a data entre parênteses: “Segundo Schaff (1992)...”.

Quando for necessário especificar página(s), esta(s) deverá(ão) seguir a data, separada(s) por vírgula e precedida(s) de p. (Delouya, 1994, p.54).

As citações de diversas obras de um mesmo autor, publicadas no mesmo ano, devem ser discriminadas por letras minúsculas após a data, sem espaçamento (Marx, 1984a), (Marx, 1984b).

Quando a obra tiver dois autores, ambos são indicados, ligados por & (Lamounier & Meneguello, 1986) e quando tiver três ou mais, indica-se o primeiro seguido de et al. (Weffort et al., 1988).

Notas

Devem ser reduzidas ao mínimo e colocadas ao pé da página.

As remissões para o rodapé devem ser feitas por números arábicos, na entrelinha superior.

As opiniões e conceitos emitidos nos trabalhos, bem como a exatidão das referências bibliográficas, são de inteira responsabilidade dos autores.

Resenhas e Traduções

As resenhas devem seguir o padrão de publicação de Temáticas contendo no máximo 6.000 palavras.