segunda-feira, 13 de outubro de 2008


Memorias de la represión en América Latina

Valentina Salvi (org.)

A pesar de los intentos de negar y borrar la magnitud de los crímenes cometidos, la principal consecuencia de las dictaduras militares latinoamericanas fue paradójicamente la activación de la memoria colectiva. Por una parte, la importancia que la memoria ha adquirido en la espacio social se expresa no sólo en el surgimiento de un nuevo actor social enrolado en la defensa de los Derechos humanos, en el fortalecimiento de los debates en torno a las causas y responsabilidades por la violencia represiva o en la demanda de juicio y castigo a los culpables, sino también en la institucionalización del recuerdo por parte del Estado –a través de monumentos, museos, memoriales y archivos-, en el fortalecimiento de un campo de producción artística e intelectual o en el cada vez mas influyente papel de la educación y de los medios de comunicación en la transmisión de la memoria o del olvido.

Por otra parte, la memoria colectiva sobre las dictaduras se inserta en un marco de recuperación que, anclado en el presente, involucra a varios actores sociales, quienes se entreveran, a su vez, en luchas y disputas por los sentidos y representaciones sobre el pasado reciente. El Estado, las víctimas, los organismos de Derechos Humanos, las Fuerzas Armadas, la justicia nacional e internacional, los medios de comunicación, los intelectuales y artistas, las organizaciones armadas y sus militantes, los partidos políticos y la sociedad civil componen esta trama compleja de actores sociales, cuyas disputas se despliegan en diversos ámbitos de la vida social: la política, la cultura, el derecho, la historia, la familia, la ideología y la biografía personal.

Desde una perspectiva que permita comparar diferentes experiencias nacionales, este dossier se propone abordar la problemática de las memorias de la represión en América Latina a partir de diversas miradas disciplinarias – historia, ciencia política, sociología, antropología-. Lo que puede incluir también una reflexión sobre los principales problemas metodológicos e epistemológicos que se presentan en el estudio del pasado reciente a la hora de desarrollar la práctica investigativa y la producción de conocimiento.

La fecha límite para la presentación de artículos es el 20 de diciembre y tienen que ser enviados a chamadamemoria@yahoo.com.ar
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domingo, 12 de outubro de 2008

CHAMADA DE ARTIGOS - DOSSIÊ “ESQUERDAS E CULTURA”

Rodrigo Czajka e Marcelo Ridenti (organizadores)


As esquerdas como objeto de estudo e pesquisa têm sua relevância, sobretudo nas Ciências Sociais, Sociologia e História. A partir do enfoque da oposição política, da organização partidária ou da articulação de movimentos sociais, as esquerdas, de um modo geral, são representadas como agentes importantes na transformação do cenário político internacional durante todo século XX. Importância constatada tanto no seu protagonismo quanto no seu antagonismo, derivados dos conflitos de ordem ideológica que, via de regra, compuseram sua identidade social.

Entretanto, outras faces não menos importantes dessa representação, aos poucos, vêm ganhando contornos mais densos: a relação das organizações de esquerda com a cultura, e também a ação de artistas e intelectuais que têm afinidades com as esquerdas, sejam ou não militantes. Pesquisas que vêm se debruçando não apenas sobre a associação funcional entre cultura e política, mas que procuram entender a dinâmica da inserção nos espaços de produção cultural das esquerdas – e do seu temário correspondente –, bem como a atuação de intelectuais e artistas identificados com elas. Isto é, como determinadas organizações, instituições e entidades vinculadas às esquerdas políticas representam a si mesmas nos circuitos artísticos e culturais, e como se dá a identificação individual ou coletiva com elas.

Isso, evidentemente, implica na consideração detalhada de práticas, manifestos, obras, intervenções públicas de intelectuais e artistas que buscam representar seus ideais políticos por meio do vetor cultural (mercado, mecenato, políticas culturais, instituições etc.) e que ao mesmo tempo modificam a própria estrutura de produção e circulação cultural.

A problemática da (des)organização e produção da cultura, além do papel de artistas e intelectuais de esquerda nos circuitos culturais, seja no exercício do poder ou na oposição, são temas centrais neste dossiê “Esquerdas e cultura”, com intuito de reunir contribuições de docentes e pesquisadores envolvidos com este tema.

A data limite para envio dos artigos é 20 de dezembro de 2008. Estes devem ser encaminhados a Rodrigo Czajka, através do e-mail rodrigoczajka@yahoo.com.br.
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